sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fotos da Vernissage
Enfim!!!
Aqui vai o link para que vocês possam ver as fotos da vernissage que aconteceu dia 16 de Setembro 2008:
http://entertainment.webshots.com/album/568815901ynKihe
Aqui vai o link para que vocês possam ver as fotos da vernissage que aconteceu dia 16 de Setembro 2008:
http://entertainment.webshots.com/album/568815901ynKihe
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Meu folheto

Agradeço à minha mãe, Fatima, pelo magnífico trabalho de editoração e grafismo.
Agradeço ao meu irmão, Deba, pelas fotografias.
Agradeço também ao meu pai, Michel, que sempre insistiu para que todos levassem essa exposição a sério.
Agradeço enfim a Lina Kahula, minha amiga querida, que através de seu poema, soube tão bem exprimir em palavras o que eu sinto.
Libellés :
Exposição Setembro 2008
Expondo

Esse é o convite para a exposição que estarei fazendo com meu tio em Setembro desse ano. Gostaria que o pessoal do Brasil também tivesse a oportunidade de visitá-la...
Libellés :
Exposição Setembro 2008
O percurso
Fragmentos ou estruturas corroídos pelo tempo, elementos urbanos, objetos comuns… tantas coisas frente às quais passamos sem ver. São portanto estas mesmas coisas que muitas vezes fazem parte das minhas pesquisas artísticas, cujo objetivo é provocar um impacto estético. Desejo que através da minha visão pessoal e da maneira como trabalho a matéria, o espectador seja surpreendido pelo objeto representado, reparando e admirando enfim sua particularidade, sua beleza.
Em minhas pesquisas, um tema permanecia portanto intocado: as paisagens. Assim, decidi tentar essa experiência, desenvolvendo uma série de telas principalmente sobre esse tema. Por serem suas paisagens mais do que conhecidas de seus habitantes, a Bélgica constitui um interessante desafio. Além disso, esse questionamento sobre minha própria obra coïncidiu com a necessidade de compartilhar minha experiência e minha visão da Bélgica. Assim, o público belga poderá redescobrir seu País através do olhar de uma artista brasileira.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Reconciliação
Ó Brasil,
Por diluvianas chuvas molhada, sua terra
Torna-se meu odor, minha pele.
Ó minha Mãe,
Gosto da beleza dos teus morros
E das cavidades de tuas curvas
Deles tiro meu gênio,
O elixir de quem sou.
Teus filhos carregam em sí
O fogo da vida
Aquele que compadece.
Meu dilacerante exílio
Cortou o cordão
Ferindo tua matriz
Que de amor me cobria
Saudade, simplemente saudade
Acomoda-se a letargia
A sombra de mim.
Tu me diminuis cinzenta luz,
Terra estrangeira, efêmeros raios.
Pálida figura perto de minha mãe
Tuas linhas retas me doem
E tuas estações têm rude natureza
Teus invernos apagam o dia
Tornam mais curtos os instantes.
Tu jogas em meus olhos
Uma tediosa inércia,
Meu ardor se consome
Insuportável obrigação
De viver o que não consinto
Saudade sempre saudade
O tempo meu amigo,
Transforma meu olhar
Sobre uma região, sobre outrem.
De certo, muito cinza
Que, contudo, se decompõe
Colorindo em nuances
Os grandes combates do céu
E volumosas nuvens
Perfuradas
Por focos de luz
Que atigem o solo.
Embora minhas relutâncias, ventos
Chuvas e infinitas planícies.
Retornam, tenazes,
Deixando aos horizontes
O cuidado de me seduzir!
Ó "Plat Pays"*, que ânimo guerreiro!
Mal te julguei
Herança de meu pai!
Me reconcilio.
* "Le Plat Pays" é o título de uma canção do autor-compositor e cantor belga Jacques Brel, em homenagem ao seu país. 'Plat pays' significa país plano, ou país baixo, nesse sentido em que o relevo da Bélgica, e mais especificamente do território flamengo, caracterisa-se sobretudo por planícies.
Por diluvianas chuvas molhada, sua terra
Torna-se meu odor, minha pele.
Ó minha Mãe,
Gosto da beleza dos teus morros
E das cavidades de tuas curvas
Deles tiro meu gênio,
O elixir de quem sou.
Teus filhos carregam em sí
O fogo da vida
Aquele que compadece.
Meu dilacerante exílio
Cortou o cordão
Ferindo tua matriz
Que de amor me cobria
Saudade, simplemente saudade
Acomoda-se a letargia
A sombra de mim.
Tu me diminuis cinzenta luz,
Terra estrangeira, efêmeros raios.
Pálida figura perto de minha mãe
Tuas linhas retas me doem
E tuas estações têm rude natureza
Teus invernos apagam o dia
Tornam mais curtos os instantes.
Tu jogas em meus olhos
Uma tediosa inércia,
Meu ardor se consome
Insuportável obrigação
De viver o que não consinto
Saudade sempre saudade
O tempo meu amigo,
Transforma meu olhar
Sobre uma região, sobre outrem.
De certo, muito cinza
Que, contudo, se decompõe
Colorindo em nuances
Os grandes combates do céu
E volumosas nuvens
Perfuradas
Por focos de luz
Que atigem o solo.
Embora minhas relutâncias, ventos
Chuvas e infinitas planícies.
Retornam, tenazes,
Deixando aos horizontes
O cuidado de me seduzir!
Ó "Plat Pays"*, que ânimo guerreiro!
Mal te julguei
Herança de meu pai!
Me reconcilio.
Lina Kahula
(traduzido do francês por Adhara Desombergh)
* "Le Plat Pays" é o título de uma canção do autor-compositor e cantor belga Jacques Brel, em homenagem ao seu país. 'Plat pays' significa país plano, ou país baixo, nesse sentido em que o relevo da Bélgica, e mais especificamente do território flamengo, caracterisa-se sobretudo por planícies.
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